sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Tucson - 06/02/2014

Olá pessoal
Hoje foi nosso segundo dia em Tucson - Arizona.
Hoje começamos o dia indo à uma aula na University of Arizona. O Prof. Carlos Velez-Ibañez falou sobre a imigração nos Estados Unidos. Foi uma aula incrível.
Ele começou abordando linguística como evidência de que os mexicanos migravam do sul para o norte há muito tempo atrás. Ao mesmo tempo, os americanos estavam em expansão ao oeste. Em algum momento esses dois poderes iriam se chocar - república mexicana e estado americano consolidado naquele período. Ainda, ele falou que Texas era território do México. Um fato interessante que foi apontado é que os mexicanos convidaram americanos a colonizar o Texas contanto que cumprissem três requisitos: virassem cidadãos mexicanos, se convertessem ao catolicismo e que não tivessem escravos - aquela região mexicana não tinha escravidão naquela época. Entretanto, os americanos que foram colonizar o território do Texas não cumpriram nenhum desses requisitos. O professor apontou para o dado de que o conflito que houve no Texas entre governo mexicano e americanos colonizadores foi por interesse da parte desses últimos por manter a escravidão como modo de produção.
Ainda, o professor Velez-Ibañez falou que metade da república mexicana foi cedida ou comprada pelo governo americano.
Os americanos impuseram o meio industrial de vida à região do Arizona em que estamos agora.
A mensagem da aula era de que as migrações são constantes. Não se quis defender que os mexicanos são os verdadeiros donos das terras porque eles estavam aqui antes - antes dos mexicanos havia os índios, e antes disso a natureza. Uma outra ideia importante da aula é a de que uma nação, mesmo que estiver sendo colonizada, não está morta. Isso porque as culturas se misturam reciprocamente.



Após essa ótima aula, fomos visitar o Arizona-Sonora Museum. É um museu ao ar livre. Ali vimos uma paisagem linda - como nunca havia visto antes. É um ambiente muito diferente do que conheço.
O ambiente é árido, com bastante cactus e vegetação rasteira.
O museu é muito interessante. A arquitetura é diferente também. É muito bem planejado. Há umas passagens que foram construídas para os visitantes, que parece que você está em uma aventura no deserto.
Havia exposição de animais nativos. Vimos gatos selvagens, lontras, raposas, castores, cobras, aranhas, sapos, pássaros, e até desert bighorns.
Estou muito feliz em poder conhecer um bioma tão lindo como esse.
















O Prof. David Tecklin acompanhou nossa visita ao museu e nos dava explicações. Depois da visita, voltamos à Universidade do Arizona para a última aula do dia. Foi ministrada pelo mesmo Prof. David Tecklin, que falou sobre o meio-ambiente nos Estados Unidos. 

À noite voltamos ao nosso hotel e jantamos em um restaurante grego. Foi muito bom.
Amanhã visitaremos a fronteira dos Estados Unidos com o México. Estou muito ansiosa para saber como é essa dura realidade.


Patrícia Soster Bortolotto

Último dia em Boston - 02/02

Domingo dia 02 de Fevereiro foi nosso último dia em Boston, a cidade que tanto nos encantou. Incontáveis vezes ouvi alguém dizendo: eu poderia morar aqui!
Enfim, nosso programa de domingo foi bem tranquilo, mas nem por isso pouco instrutivo, tínhamos que fazer o check out às 11h da matina, então isso nos dava um considerável tempo para recuperar as energias, isso se o indivíduo não quisesse dar mais uma volta na cidade (que foi o meu caso, fui dar uma voltinha perto do hotel pra poder me despedir).
Às 11h saímos do hotel e fomos John F. Kennedy library and museum. Eu achava que sabia alguma coisa dele, mas lá descobri que não sabia nada! Ele não merece o memorial apenas por ter nascido em Boston, você pode constatar várias outras coisas que o fizeram merecedor da fama que tem, pois convenhamos: uma pessoa que ganha uma eleição presidencial aos 35 anos tem que ter algo especial! E ele de fato tinha, afinal, governou o país num momento um tanto quanto crítico... Mas eu não vou estragar a surpresa, minha dica é que os interessados pesquisem que vale a pena ler sobre ele!
Depois disso, meio emotivos (não digo emos porque eu soube que eles estão extintos) com o final da visita - que termina com a morte de Kennedy - fomos ao Harvard Yard, que é tipo um conglomerado de prédios de Harvard onde também se encontra a biblioteca, entre outros, e vou ter que falar... Que lugar tooop! Tem aquela atmosfera de conhecimento, talvez eu seja louca, mas foi bem isso que eu senti! Andamos pelo campus nos sentido os próprios estudantes de Harvard ("bando de estudante metidim") e por fim voltamos para a van para retornar a Amherst, mas não sem antes fazermos promessas em nossos corações que voltaríamos (Boston me deixou poética).
Mas não acabou por aí! Quando chegamos em casa tínhamos um compromisso marcado com o... Txam txam txam... Superbowl!!! Uhuuuuul! Mas para entender bem, naturalmente que tivemos umas aulinhas do Edgardo que é fã, isso para termos a possibilidade de fingir um pouquinho melhor que estávamos entendendo o jogo :p
Enfim, final de campeonato: Bronkos vs. Sea Hawks, e pra quem nós torcíamos? Sea hawkes! Afinal os Bronkos eliminaram o nosso time (Patriots, sim é aquele do marido da Gisele Bünchen mesmo) no jogo anterior.
E, depois de ter visto nosso time (UMass) perder o jogo de Hockey e nosso time oficial de football americano perder na semifinal, finalmente vimos o time para o qual torcíamos venceeeeer! Uhul! Fomos vingadoooos! Sea Hawkes venceu com 43 contra os míseros 8 dos Bronkos (muahaha) e o melhor de tudo: eu entendia o que estava acontecendo! Yeeeeah! E com essa alegria no coração, somada a alegria da pizza que comemos assistindo o jogo e com a apresentação super top do Bruno Mars (que foi a única coisa que fez todo mundo realmente se sentar e assistir a tv) fomos dormir ansiosos porque sabíamos que nossos dias em Amherst estavam chegando ao fim.

Eu sou Clarissa, uma alagoana que em breve chegará a Dallas para ir a Tucson e está emocionada com tudo isso.




Tenho que me desculpar por não ter postado antes, mas nos últimos dias aconteceram tantas coisas que foi impossível arrumar tempo para qualquer coisa que não seja viajar e assistir as aulas.
Saímos de Amherst na última quarta-feira, e tivemos que sair as pressas, pois tinha uma tempestade de neve que podia afetar o nosso voo. Chegamos a cancelar o jantar de despedida na casa do Mark, um membro do ITD que faria uma janta para nos despedirmos da cidade, do ITD Staff de Amherst e dos mentores. Uma pena, pois todos os membros do ITD sao pessoas maravilhosas.






Enfim, após um dia e meio de viagem, voos e hotéis, chegamos em Tucson, Arizona, completamente diferente de Massachussets. Chego até a sentir saudade da neve. O clima aqui é diferente, as pessoas, tudo é completamente diferente, parece um outro pais que nao os Estados Unidos.


A Universidade de Arizona é enorme se comparada a Amherst College, tenho excelentes fotos da nossa chegada e do Campus. Hoje, fomos no National Park, conhecer um pouco mais sobre o Arizona, o deserto e a fauna local, uma experiencia maravilhosa.
Além disso, tivemos aula hoje sobre os EUA e sustentabilidade, nosso Professor, que está completando seu PHD em geografia, nos explicou como a população americana lida com questões ambientais e o porque de a economia ser priorizada ao invés do crescimento sustentável, apesar de os EUA terem uma enorme quantidade de áreas protegidas pelo governo federal.

Amanhã iremos a fronteira, para entender um pouco mais sobre imigração. Tenho certeza que esta sim será uma experiência marcante, ja que o Arizona é um estado muito anti-imigração e conservador nestas questões.

Fabricio Freitas

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Boston - Segundo dia - Boston Common + Prudential Tower + Quincy Market



Boston


Ola pessoal
Estamos em Boston nesse fim de semana.
Chegamos sexta-feira e tivemos uma aula em Harvard. Foi incrível. Só tenho a agradecer imensamente pela oportunidade inacreditável que nos foi dada.
Depois disso, fomos conhecer o MIT, que é sensacional e muito diferente do que eu imaginava - por puro desconhecimento meu, que achava que eles só trabalhavam com engenharias e ciências exatas. Mas o MIT tem tambem parte de historia, filosofía, artes.
Ontem pela manhã fomos conhecer os pontos turísticos.
Começamos indo ao Boston Common. É um parque muito lindo. O lago estava congelado e tinha algumas pessoas jogando hockey.





Depois no caminho a Prudential Tower comemos cupcakes no Georgetown Cupcakes. Eram muito bons.





Chegamos à Prudential Tower e fomos ver a vista de Boston. Conseguimos ver toda a cidade. Foi muito bom.




Por fim, fomos almoçar no Quincy Market. É um prédio histórico com grande variedade de comida. O pessoal provou um sanduíche com lagosta e uma sopa de frutos do mar. Lagosta aqui é tradicional.  Ali também havia várias lojas com artefatos locais.







Depois passeamos um pouco mais pelas ruas de Boston. É muito bom poder conhecer uma cidade com um grupo tão grande de amigos.
A cidade tem vários prédios históricos lindos, áreas com prédios de tijolo, e áreas com construções modernas, belos parques, praças. Nos parques você consegue ver os diferentes estilos de edificações. Todas esses estilos se mesclam em uma olhada ao horizonte de Boston.






Foi sensacional conhecer universidades tão famosas. Harvard é incrível. O MIT tem uma parte artística que eu não imaginava. Foi interessante também ver como essas duas universidades se ajudam e complementam - apesar da rivalidade que têm.
Então para mim, uma estudante universitária, uma cidade que tem uma parte fundamental na história dos Estados Unidos, que tem um visual tão interessante, congregando vários estilos de construções, que tem as melhores universidades foi uma das cidades que mais gostei de conhecer.
Hoje faremos o passeio turístico por Harvard. Estou muito ansiosa.
À noite retornaremos a Amherst e veremos o Super Bowl.
Teremos aulas em Amherst por mais dois dias e, depois disso, iremos ao Arizona. Começaremos uma nova etapa da viagem. Estou ansiosa para ver como é o Sul dos Estados Unidos.


Patrícia Soster Bortolotto

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Esta semana, como todas as outras, tem sido muito intensa para nós no ITD.
Porém há duas coisas marcantes que eu gostaria de escrever aqui.
Ontem tivemos um encontro com a Juiza do caso em que assistimos o julgamento na semana passada.
No encontro tivemos a oportunidade de esclarecer duvidas que tínhamos sobre a justiça norte-americana e as diferenças entre as leis americanas e as de nossos países.
Uma coisa que me chamou bastante a atenção foi o fato de que apesar de muito diferente da justiça norte-americana, dos países da América do Sul, a justica brasileira e a que mais se parece com a justiça dos Estados Unidos.
Na Argentina e no Uruguai, por exemplo, não há júri popular, e ver um julgamento de um assassinato ser decidido por pessoas comuns deixou nossos colegas argentinos bastante perturbados, ao contrário de nós brasileiros, que temos o mesmo sistema para alguns casos.
Além disso, foi impressionante a disposição da juíza de disponibilizar de seu tempo, para esclarecer nossas duvidas, principalmente nesta semana, pois ainda esta acontecendo o julgamento.

Outro fato marcante na semana foi a aula de hoje sobre Hispânicos no Estados Unidos. O Professor levantou questões muito intrigantes, como, por exemplo, o que é ser latino-americano, por que os países da América Latina tem tantas diferenças e não são homogêneos. E a questão principal para nos brasileiros, foi `O Brasil faz parte da América Latina?` Porque em nenhum momento nos identificamos como latinos no Brasil? E interessante perceber o Brasil como um grande continente parcialmente isolado na América Latina, principalmente pelo fato de ser o único pais de língua portuguesa no continente. A aula de hoje foi realmente inspiradora e instigante, ate agora estou com a duvida na cabeca, por que nao nos consideramos latinos?

Ao longo do intercambio tenho aprendido muito com as aulas e palestras, mas o que realmente tem me impressionado é a convivência com outras nacionalidades, e como eu venho percebendo o quanto temos em comum e nem sabíamos, e ao mesmo tempo, o quanto temos de diferentes.

O aprendizado aqui é constante, seja na Universidade ou na Casa, ou em viagens, sempre há algo novo para aprender, e isso me deixa muito feliz por fazer parte de um programa como este.

Fabricio Freitas

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A (grande) casa do ITD

Ola, pessoal! Nas ultimas postagens, sempre falamos muito dos lugares e das experiencias que tivemos aqui nos EUA, mas acho que uma das partes mais importantes da nossa estadia merece destaque especial: a ITD House!

Uma casa muito engracada.


Localizada a duas ruas do centro de Amherst, essa mansao amarela de tres andares (se nao me falha a memoria, ela foi construida no seculo XIX) abriga os 20 Student Leaders latinoamericanos durante a maior parte do programa. Aqui dentro, uma infraestrutura completa com computadores para pesquisa, uma grande mesa de jantar, aquecimento completo para enfrentar o frio de ate -20 graus Celsius e um fantasma domestico (que habita os canos da calefacao e curte fazer musica no meio da madrugada)!

A casa tem 10 quartos e 6 banheiros, distribuidos nos andares superiores. Para o programa de 2014, los chicos y las chicas foram posicionados no terceiro e no segundo andares, respectivamente. Mas e claro que a maio parte do nosso tempo aqui e usada fora dos quartos convivendo nas areas comuns com nossos amigos Leaders e nossos convidados ocasionais (estudantes de diversas nacionalidades que estao aqui em Amherst). Em algumas noites, a sala de estar se torna uma grande mistura de ingles, portugues e espanhol, mas todos acabam se entendendo, bem ou mal.




Leaders felizes no sofa da ITD House.

Marcio Carvalho.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NYC - Rockefeller Center

Já estamos na metade do SUSI agora e a saudade de casa já começa a bater, o que é um sentimento contraditório pois tudo aqui é tão bom que você não quer ir embora. 
As aulas são ótimas, os professores tem amplo conhecimento dos tópicos e são super abertos para perguntas, na verdade eles adoram a participação dos Students Leaders nas aulas. 
É um grupo muito diverso, desse modo sempre temos debates sobre os assuntos apresentados nas aulas, o que torna o intercâmbio cultural mais intenso do que eu poderia imaginar. 

Falando um pouco sobre New York City...
É uma cidade maravilhosa, passamos três dias lá, e posso dizer com certeza que não dá pra conhecer quase nada dessa Big Apple, mas tentamos aproveitar ao máximo nosso tempo lá.
ITD nos presenteou com ingressos para assistir o Fantasma da Ópera, o espetáculo é belíssimo e mesmo depois de já ter assistido o filme inúmeras vezes você ainda sente uma forte emoção com as canções. Os atores são incríveis bem como o cenário e figurino, tudo perfeito e pronto para emocionar a platéia. 

                                 

Também ganhamos ingressos para uma visita ao Empire State Building, fomos lá de madrugada (1 a.m.), e descobrimos o verdadeiro significado de morrer congelado, aprendemos a não menosprezar o vento de NY nessa brincadeira, mas a vista fez tudo valer a pena! (:





Tenho que admitir que a melhor parte de New York foi nossa ida ao Rockefeller Center, onde tive a oportunidade de pela primeira vez patinar no gelo.
Todos estavam com um pouco de receio pois ano passado uma SL quebrou o tornozelo quando patinava, mas isso não impediu ninguém de se divertir.
A experiência foi incrível, grande parte do grupo pode sentir na pele o frio do rinque de patinação, os tombos foram muitos. Felizmente todos saíram intactos apesar das quedas.
Eu descobri que patinar no gelo não é muito diferente de patinar com rodas, por isso não tive muitas dificuldades e me apaixonei pela prática, uma pena que não tenha nada parecido em minha cidade. :'(
Tivemos a sorte de ter entre os SL's um patinador profissional (ele quase entrou na equipe americana), então ele ensinou os movimentos básicos o que tornou essa experiência ainda mais extraordinária! 






segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Business + Dean's Beans

27/01/2014

Oi pessoal

Hoje de manhã tivemos duas aulas muito interessantes sobre negócios. 
A primeira aula foi ministrada pelo Professor Alan Robinson, que trabalha na Universidade de Massachusetts (UMass). Ele falou sobre inovações nos negócios.
O professor falou que em geral 80% das ideias vinham dos empregados que trabalhavam no dia a dia diretamente com a atividade, enquanto que apenas 40% das ideias vinham da administração. Então, a mensagem era a de que quando se gerencia algum setor, a pessoa encarregada deve ouvir os empregados que atuam diretamente na atividade. Isso porque eles conseguem ver problemas que a administração não consegue ver - aliás, sequer sabe que existem. E as soluções deles são muito criativas. São essas pequenas ideias, pequenas mudanças locais criadas de baixo que fazem a principal diferença num negócio. As ideias e projetos implementados pela administração também são importantes, mas são apenas uma parte das ideias criativas. Alguém encarregado de um setor deve ser criativo, bem como deve estimular a criatividade das pessoas que ali trabalham. 
Ele também falou sobre criatividade. A palavra chave era "serendipity": quando um incidente acontece com uma pessoa, e essa pessoa consegue entender o significado daquele evento, junta dois com dois, e cria algo com base naquilo que aconteceu. A criatividade está ligada a serendipity.
Também mencionou Leonardo da Vinci. "A person must exploit and also explore". Exploit é fazer o seu trabalho de maneira boa. É muito importante, mas não o suficiente. Deve-se também explorar, fazer atividades diferentes do normal, aprender novas coisas, viajar, ter ideias novas, criar projetos seus. Claro
 que deve haver um equilíbrio entre esses dois.
Essa foi a nossa primeira aula.

A segunda aula foi ministrada pelo Professor Robert Forrant, também da UMass. Ele foi muito didático. Fez um histórico do trabalho nos Estados Unidos. Como o ambiente de trabalho era antes da Revolução Industrial, e como ele mudou depois. Trouxe um texto de cada período, para contextualizar as duas situações. O primeiro texto mostrava o ritmo de trabalho antes, como antes os trabalhadores eram donos dos seus instrumentos de trabalho, tinham conhecimento do processo de produção dos artigos que produziam. Eles que tinham o conhecimento da atividade. Eles controlavam a velocidade de seu trabalho. Assim, eles tinham muito mais poder em relação ao chefe do que depois. O texto falava sobre vários intervalos das refeições que eles faziam - "ninguém se apressa na hora do bolo". O texto era muito ilustrativo. O segundo texto mostrava que agora o dono da fábrica que tinha poder sobre os empregados.
O professor mostrou diversas imagens do período, o que foi muito bom.

À tarde, fomos visitar o Dean's Beans - fábrica de café localizada na região. 


                                 



Dean nos recebeu muito bem.
Explicou a ideia por detrás de seu empreendimento, que é incrível. Nos dá esperança ver que um negócio pode ser socialmente construtivo, gerando lucro. 
O Dean's Beans compra café de diversos locais do mundo, como México, Brasil, Guatemala, Etiópia, Nova Guiné, Timor Leste, e muitos mais. Ele negocia com cooperativas de agricultores de regiões marginalizadas e que precisam de ajuda. Eles fazem fair trade. Além disso, eles criam projetos de desenvolvimento nos locais que compram café - regiões carentes.
Dean nos disse que as regiões que produzem café tem muitos problemas sociais. Esse é um dos motivos de ele trabalhar com café. Através dessa atividade se pode mudar a vida de pessoas. Isso é mudança social.
Achei incrível o modelo de trabalho do Dean's Beans. Conseguir mudanças sociais efetivas com um negócio é incrível. O Dean's Beans já recebeu vários prêmios pela sua incrível atuação.



Também nos mostraram o processo de produção do café. Vimos o local que eles recebiam os sacos de café, onde armazenavam por país e a máquina torrando o café.








Foi muito instrutivo.
Ao final, Dean nos deu um livro de sua autoria, chamado Javatrekker - que fala sobre fair trade coffee.
Nos serviram café e um doce muito inusitado: um grão de café torrado coberto com chocolate. 




Foi muito bom ver um negócio desse modelo, que aspira mudanças sociais e ainda consegue se manter. 
Acho que o trabalho do Dean's Beans inspirou a todos nós.

Vou colocar o link do site deles para quem quiser acessar: http://www.deansbeans.com/





Obs.: Um agradecimento especial hoje para a Paula Piña, nossa amiga do Chile, que tirou as fotos do Dean's Beans :)

Patrícia Soster Bortolotto
Então, retrocedendo um dia (inteligentemente confundi o dia -.- mas informação nunca é suficiente), vou agora falar do dia 23...

Na quinta-feira antes de ir a NY tínhamos aulas normalmente, mas naquele dia foram especialmente boas: girl power e esportes. Explico: uma aula foi sobre mulheres nos negócios e outro sobre liderança no mundo dos esportes, as duas palestras me deram uma nova perspectiva desses assuntos: tooop! 

Após essas aulinhas super instrutivas analisamos nossa produtividade ;) porque sim, eles se preocupam conosco e querem saber se estamos gostando do programa,e aí, é bom ou não é?

Mas enfim, também recebemos informações elementares acerca de NY, afinal nossa viagem era no dia seguinte, então, emocionados e curiosos ouvimos acerca da Big Apple :)

E não acaba aí, pois naquela noite houve... Txam txam txaaaaaam: brazilian night (and Uruguaian também), ou seja, nessa noite nós e os uruguaios tivemos a possibilidade de mostrar um pouquinho mais do que é nossa terrinha. 

Os uruguaios fizeram um doce chamado garrapiñada que era amendoim com uma calda de açúcar (bão demais da conta) e fizeram uma abordagem super engraçada do próprio país que falava de futebol e notícias engraçadas do ano passado. Foi muito bom ver o Uruguai dos olhos deles :)

O engraçado é que a gente estava muito sem inspiração do que fazer, as coisas pareciam não existir aqui (de minha parte queria poder fazer cuscuz com ovo ou charque com macaxeira hahaha), e acabamos fazendo o inesperado: coxinhaaaaaa! Pois é galera, pra quem não sabia coxinha é do Brasil, apesar de ser bem popular em Portugal. E claro, fizemos a sobremesa que está literalmente na boca do povo de todo o Brasil: brigadeiro! Não preciso dizer que foi só sucesso ;) e ninguém morreu com a comida (ufa!). Porém, "nem só de pão vivem os SUSI", também falamos um cadinho sobre o país: sobre o Brasil como um todo, sobre as regiões e cada um enfatizou no próprio estado (naturalmente :p) e ainda contemplamos os presentes com demonstrações de frevo, forró e samba! Somos multiculturais! E também mostramos um vídeo sobre o que os gringos pensam do Brasil que também era bem interessante e beeeem engraçado.

Enfim, com essa feliz noite de nostalgia fomos dormir muito feliz, entupidos de comida e ansiosos pelo dia seguinte.

Eu sou Clarissa, uma alagoana que confunde os dias de postar no blog e vou ficando por aqui.



Cá venho eu, Clarissa, em meio a nossas aventuras compartilhar mais emoções.

Bem, nessa sexta-feira dia 24 fomos a Nova Iorque ou New York para os mais desenrolados ;)
O fato é que animados nos preparamos no dia anterior para sair bem cedo e aproveitar o máximo que pudéssemos já na sexta, afinal a cidade que nunca dorme tinha muito a nos mostrar.
Então aproximadamente às 11:40 chegamos na famosa Big Apple e fomos diretamente assistir uma aula sobre o sistema eleitoral americano na Universidade da Cidade de Nova Iorque (City College of New York). Para quem não sabe eu gosto bastante desse assunto, eleições e coisas do gênero, e tendo eles um sistema basicamente bipartidário foi muito legal entender o assunto (e só ressaltando que estávamos na CCNY que é lindaaa). 

Em seguida fomos ao hotel que era muuuito bem localizado, então meio que dava para sair reconhecendo o território antes de nos encontrarmos para a programação que já estava definida, então eu e alguns SUSI fomos dar uma volta pela cidade, e vou ser sincera... Muuuuito linda! E o melhor, eu diria que é uma cidade à prova de gente lerda (como eu) então não tem como se perder :D eu já tinha ouvido isso, mas não tinha acreditado.

Demos uma volta: times square, o empire state por baixo entre outras coisas, e voltamos ao hotel para nos prepararmos para a grande atração da noite: Broadway - O fantasma da Ópera.

Não sei se sou eu que sou matutinha das Alagoas (isso é uma piada, as pessoas de Alagoas não são matutas), mas eu achei tudo lindo! Naturalmente que os autores cantavam muito bem, mas além da qualidade do elenco, toda a produção era sensacional. Após ouvir o choro dentre toda a plateia, saímos emocionados e fomos fazer um lanchinho pra fechar a noite.

Como deu pra ver, isso foi só o primeiro dia em Nova Iorque! Conhecimento, cultura e convivência constante entre os SUSI, cada vez fica melhor!

Eu sou Clarissa! Uma alagoana emocionada e encantada por Nova Iorque falando direto de Amherst.