Logo depois que voltamos de Boston, tivemos a apresentação do Chile e do Uruguai. O pessoal dos Andes veio caracterizado com roupas típicas e até dançaram a Cuenca, ritmo típico do Chile. E ah, um fato ultra curioso: você sabia que a Lua, sim a Lua, tem legalmente um dono e ele é chileno? Absurdo!!!
Os hermanos uruguaios fizeram um teatro mostrando as diferentes formas de ser uruguaio, seja você do interior, hippie de Montevidéu ou apaixonado pelo Peñarol. Eu, a hippie (Inés) e a patricinha de Montevidéu (Stefany):
E se nós sabemos fazer festa, nossos hermanos não ficam atrás. Sempre que algo especial acontece aqui a gente faz uma House Party pra comemorar. Da esquerda pra direita, eu, Octavio (Uruguai - meu colega de quarto), Franco (Argentina) e Guido (Argentina, nosso DJ residente).
Mas nem tudo são flores. Os jornais avisaram. A coordenação do ITD nos avisou. Nossas mães entraram em histeria no Brasil. Tudo porque os meteorologistas previram a chegada uma super nevasca, apelidada de Snowcalypse, que seria a maior dos últimos 60 anos e ia atingir toda a Nova Inglaterra, região dos EUA onde ficam, por exemplo, Boston e Nova Iorque. Acabou que a nevasca se desviou para o Norte e não chegou tão feia assim, mas na Terça-feira não teve jeito. Foi muito Netflix e Spotify pra ficar o dia todo em casa. Olha aí a vista do meu quarto logo cedinho! Antes costumava ter uma rua aí em frente.
Na Quarta, fomos fazer mais uma sessão de trabalho voluntário. Fui com Inés (Uruguai), Ana (Argentina), Sebá (Chile) e Carol (Argentina) pra uma After School, algo parecido com uma creche, onde as crianças ficam de 3:00 até 5:00, intervalo de tempo em que elas saem da escola mas o país ainda não saíram do trabalho. É uma diversão só! Além de contar como é o Brasil e brincar na neve com esses pequenos, também ajudamos nas tarefas de casa!
Na Quinta, fomos visitar o Dean's Beans. Esse cara da foto comigo, o Dean, era advogado e atuava na área de direitos indígenas. Inclusive trabalhou no Brasil e fala super bem português. Mas daí se vão mais de 20 anos. A história é longa, mas o fato prático é que um dia ele resolveu mudar de ramo e abriu um empresa que vende café orgânico. Até aí nada demais, mas ele faz um trabalho social super bacana indo até comunidades na América Central, Peru, Colômbia, Sudeste Asiático, e outros vários lugares, comprando o café direto da vila dos produtores. Além disso, a empresa ajuda a manter diversos programas de desenvolvimento econômico junto às comunidades com que atua. Gente finíssima, o Dean roda o mundo dando uma palestra com o nome "O Mito da Escola de Administração".
Sexta seguimos para Nova Iorque, mas não vou falar nada disso aqui. Até porque, se eu não deixar as meninas falarem das lojas da Manhattan e de todas as compras que fizeram, não volto vivo pro Brasil.
Grande abraço, galera! Fiquem ligados aqui no blog!
Raul Guarini
Raul, adorei o seu post! Acho que o Dean teve contato com a USAID. Agora fico no aguardo das meninas. Nossa falta bem pouquinho para vcs voltarem... Bjs - Karla
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